Soft Landing USA 2025: Imersão Internacional e os Aprendizados que Estão Transformando Startups Brasileiras

Por que a internacionalização é um passo estratégico para empresas de tecnologia?,

Expandir para mercados internacionais é, hoje, uma das decisões mais estratégicas que uma empresa ou startup brasileira de tecnologia pode tomar. A concorrência global, o acesso a novos consumidores e a exposição a ecossistemas mais maduros tornam esse movimento não apenas desejável, mas necessário para negócios que querem escalar com consistência.


Pensando nisso, o Brasil IT+, iniciativa conduzida pela Softex em parceria com a ApexBrasil, tem atuado como catalisador da presença brasileira no cenário global por meio de diversas ações. Uma delas é a imersão internacional realizada nos Estados Unidos — um programa que, desde 2024, proporciona experiências transformadoras para empresas e startups selecionadas.

O que foi o Soft Landing USA 2025?

A edição 2025 da imersão nos EUA foi dividida em duas etapas: uma fase virtual e outra presencial. Ao todo, foram mais de 60 horas de conteúdos estratégicos, com foco em capacitar os participantes para navegar com segurança e eficiência no competitivo mercado americano.

Durante a etapa online (realizada entre fevereiro e março), os participantes passaram por mentorias especializadas sobre temas como:

  • Pitch para investidores e clientes americanos;
  • Definição de ICP (Ideal Customer Profile);
  • Estratégias de entrada no mercado;
  • Validação de produto (Customer Discovery).

Na sequência, os empreendedores viajaram a Miami, onde vivenciaram, in loco, a cultura de negócios americana. A programação presencial contou com mentorias, workshops, networking com investidores e um Demo Day. Nessa edição, a startup Sofya foi a grande vencedora do pitch final, ganhando destaque entre investidores locais.

Lições do mercado dos Estados Unidos para empresas e startups brasileiras.

Durante a jornada, surgiram aprendizados que se mostraram essenciais para qualquer empresa ou startup interessada em escalar internacionalmente. Abaixo, reunimos os principais:

1. Comprometimento total é o ponto de partida

Organizações que se prepararam com antecedência, com pitch afiado e plano de expansão estruturado, aproveitaram melhor a experiência. Segundo o mentor Fernando Cariello:

“Se um investidor não enxerga valor na sua empresa, dificilmente um cliente verá.”

2. Comunicação é tudo: do WOW Statement à proposta de valor

Organizações que dominaram a construção do “WOW Statement” conseguiram causar impacto real em apresentações. A clareza e a personalização na comunicação foram determinantes para captar a atenção de parceiros e investidores.

3. Validar antes de escalar

Mais de 40% das startups falham por falta de demanda real. O programa reforçou a importância do Customer Discovery antes de lançar produtos em novos mercados.

4. Investidores buscam tração nos EUA

Ter clientes locais e uma estrutura jurídica nos Estados Unidos foi apontado como pré-requisito para captar investimento com fundos americanos. Escalabilidade e validação são palavras de ordem.

5. Networking exige estratégia

Abordagens genéricas não funcionam. A construção de relacionamentos genuínos — iniciando com pedidos de conselhos, e não vendas diretas — teve impacto direto na qualidade das conexões realizadas.

6. Reputação impulsiona vendas

Cases de sucesso, matérias na imprensa, depoimentos de clientes e presença digital estruturada aceleraram a entrada das startups no mercado. Nos EUA, quem não é visto, não é lembrado.

7. Customer Success impulsiona retenção e crescimento

Startups que adotaram práticas como onboarding eficiente, reuniões de revisão (QBRs) e programas de fidelização conseguiram maximizar o valor de cada cliente, demonstrando maturidade para escalar com solidez.

8. Internacionalização vai além da estratégia — é uma transformação pessoal

Além dos aspectos técnicos e de negócios, o programa proporcionou uma transformação pessoal significativa para os participantes. Enfrentar um novo mercado, adaptar a comunicação, buscar validação com clientes reais e absorver feedbacks de mentores experientes ajudaram muitos empreendedores a evoluírem como líderes e tomadores de decisão.

Construindo um movimento coletivo de impacto internacional

Outro fator que merece destaque foi o espírito de colaboração entre os participantes. Ao longo das mentorias e interações, surgiram sinergias entre empresas, trocas de experiências e até potenciais parcerias de negócios. O ambiente criado pelo programa reforçou a ideia de que internacionalizar não é uma jornada solitária — é possível crescer em rede, compartilhando aprendizados, conexões e oportunidades. Isso se reflete também na visão do Brasil IT+: mais do que preparar empresas para o exterior, o projeto busca fortalecer um ecossistema exportador de tecnologia de forma integrada e contínua.

Junte-se ao ecossistema que conecta a tecnologia brasileira ao mundo

A jornada em Miami foi apenas uma das iniciativas do Brasil IT+. Ao lado de capacitações, missões comerciais, apoio institucional e ações de visibilidade global, o programa oferece caminhos reais e estruturados para empresas, startups e ICTs brasileiras crescerem além das fronteiras. Descubra mais em brasilitplus.com e faça parte do movimento que está levando a tecnologia brasileira ao centro das decisões globais.

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